Depois de muitas tormentas, cansado de todo o mundo desmoronar sobre a sua cabeça, cansado de guiar tudo praticamente sozinho nessa vida, cansado de se preocupar com aquela que gosta e que muito lhe tem machucado, chegou o dia em que O Velho Lobo do Mar decidiu entregar o seu manche para algum marujo qualquer que tivesse a capacidade de levar o navio por entre aquelas águas turvas que os dias de especificamente hoje trouxeram.
Não posso mais suportar tudo isso.
Lavou suas mãos e assim também o seu rosto. Lágrimas escorriam e a medida que caiam por sobre sua face pareciam formar sulcos que lhe conferiam cada vez mais e mais aparência de dor e cansaço.
Sem falar no seu coração. O Velho Lobo do Mar mal sentiu seu coração bater nesse dia. Ele despedaçava-se a cada batida naqueles últimos instantes e a cada revelação. Toda a sua dureza de anos esmoreceu bem ali, na frente de todos. Nunca dantes, em tais mares, se viu tamanha tristeza. O mar, que costumeiramente sussurava palavras assombrosas durante a noite, passou a declamar uma elegia.
Acabou para mim.
Nossa, que lindo Pix! Seu texto me fez pensar.
ResponderExcluirE outros textos lá embaixo me fizeram rir AHUAHU
Parabéns pelo blog, gostei mtoo :D
E não acabou não, menina! Tá só começando!
AHUAHUAHU ;*