04/03/2012

Palavras, palavras apenas, palavras pequenas...

Tem quem prefira os beijos às palavras. Eu particularmente sempre preferi as palavras, que poucas vezes me faltaram. Os beijos, estes têm sido bastante superficiais em vida, em sonho, em passado e na previsão de um futuro não planejado. Palavras me fogem da cabeça, me vêm à boca quando querem, me fodem a vida quando mal escritas, me tornam mal compreendida, mas recheiam o conteúdo dos que as proferem ao invés do Pensamento, que se esconde nos covardes e morrem com eles, junto com as suas vontades. De palavra em palavra se compreende uma frase, um pedido, uma ordem, uma indireta... Com as palavras se consegue ir além. Atinjo meus alvos fazendo uso delas, machuco-me ao ouvi-las, preciso delas para me acalmar. Aqueles que fazem mau uso delas corre o risco de depender da compreensão, benevolência e caráter de outrem para ser absolvido sobre aquilo que foi cuspido intencionalmente. E uma vez dito, complicado se redimir, não há meios de retirar ou fazer esquecer aquilo que os ouvidos ouviram e na mente já penetrou.